quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O Brasil na Assembléia Geral da ONU


A foto da Semana
A presidente Dilma Rousseff, ao lado do presidente dos EUA, Barack Obama, durante a cerimônia de lançamento da “Parceria para Governo Aberto”, em Nova York. (Foto: AP)
A presidente do Brasil foi a primeira mulher a abrir os debates na Assembléia Geral da ONU, nessa Terça-Feira (20/09). 
Seguindo a tradição, o Brasil iniciou os debates na Assembléia Geral da ONU, em Nova York. A presidente Dilma Rousseff,  defendeu que os palestinos façam parte das Nações Unidas. Logo em seguida, Barack Obama repudiou ideia. Para o presidente dos Estados Unidos, palestinos e israelenses devem chegar a um acordo conversando entre eles. Já para Dilma, o reconhecimento do estado palestino ajudará a obter uma paz duradoura no oriente médio.
O maior tempo do discurso da presidente do Brasil foi dedicado à economia. Ela foi dura com os países da Europa e com os Estados Unidos. “Não é por falta de recursos financeiros que os líderes dos países desenvolvidos ainda não encontraram uma solução para a crise. É, permitam-me dizer, por falta de recursos políticos e algumas vezes, de clareza de ideias", afirmou Dilma em seu discurso.
De acordo com ela, o Brasil tem sido menos afetado por essa crise, mas assumiu que essa proteção tem um limite: “Como outros países emergentes, o Brasil tem sido, até agora, menos afetado pela crise mundial, mas sabemos que nossa capacidade de resistência não é ilimitada".
Dilma pediu uma reforma no Conselho de Segurança, com a inclusão do Brasil como membro permanente e recebeu aplausos ao defender um estado palestino: "Assim como a maioria dos países nesta assembléia, acreditamos que é chegado o momento de termos a Palestina aqui representada a pleno título. Apenas uma Palestina livre e soberana poderá atender aos legítimos anseios de Israel por paz com seus vizinhos, segurança em suas fronteiras e estabilidade política em seu entorno regional".


Já Barack Obama disse: "A paz não vem com resoluções das Nações Unidas e o impasse entre israelenses e palestinos quando um se colocar no lugar do outro". Os palestinos reagiram com um gesto de desaprovação com a cabeça.

Fonte: ojornalweb

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