sábado, 17 de novembro de 2012

Saúde alerta: homens são motoristas mais agressivos e morrem 4 vezes mais no trânsito

O Ministério da Saúde alertou nesta quinta-feira (22), Dia Mundial sem carro, que apesar da redução de 2% das mortes no trânsito de 2009 em relação ao ano anterior, o número de mortes no Brasil ainda é preocupante.

De acordo com dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), 37.594 brasileiros foram vítimas fatais no trânsito do País em 2009, com 679 mortes a menos que em 2008, quando foram registrados 38.273 óbitos. O levantamento da Saúde aponta, ainda, que o número de homens que morrem no trânsito é quatro vezes maior do que o de mulheres.
Em 2009, 30.631 homens (81,4%) e 6.496 mulheres (18,4%) perderam a vida no trânsito.
As principais vítimas são jovens de 20 a 39 anos, faixa etária de 45,5% (17.128) do total de óbitos em 2009. Desses, 86% (14.776) eram homens.
“O homem é mais vulnerável porque está mais exposto, tanto pelo comportamento, em muitas situações, mais agressivo ao dirigir, quanto pela associação com fatores de risco, como o excesso de velocidade e associação entre álcool e direção”, analisa Marta Silva, coordenadora de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes do Ministério da Saúde.
Dados da pesquisa Vigitel 2010, sobre indicadores de saúde do brasileiro, mostram que 3,0% dos homens entrevistados afirmaram ter dirigido após o consumo abusivo de bebida alcoólica, enquanto entre as mulheres esse percentual foi de 0,2%.
Há dez anos o Brasil aderiu ao Dia Mundial sem Carro, movimento internacional que conclama a população a deixar os veículos em casa e refletir sobre comportamentos no trânsito e mobilidade urbana. Entre as diretrizes do movimento, está o apelo para o uso de formas alternativas de transporte, como bicicletas e transporte coletivo.
Bebidas e motocicletas
Marta acrescenta que, aliado ao consumo de bebidas alcoólicas e à alta velocidade, soma-se o aumento da frota, especialmente de motocicletas, meio de transporte utilizado por 9.268 dos 37.594 mil brasileiros que perderam a vida no trânsito em 2009, o que equivale a 24,6% do total de óbitos naquele ano.
Comparando 2009 com 2008 houve um aumento de 4% na mortalidade envolvendo motociclistas. No ano anterior, foram 8.898 vítimas.
O Brasil registra uma frota motorizada de 66.116.077 de veículos, dos quais 57% são automóveis. As motos, motonetas e ciclomotores representam 26% da frota nacional, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), de março de 2011. Entre pedestres houve redução de 7% comparando os anos de 2008 com 2009.
No cenário mundial, o Brasil ocupa o quinto lugar entre os recordistas em mortes no trânsito, atrás da Índia, China, Estados Unidos e Rússia segundo o Informe Mundial sobre a Situação de Segurança no Trânsito, publicado em 2009. A estimativa da OMS é que, em todo o mundo, cerca de 1,3 milhões de pessoas perdem suas vidas anualmente no trânsito e cerca de 50 milhões sobrevivem feridas. O custo global é estimado em US$ 518 bilhões por ano; os custos dos acidentes de trânsito já foram estimados em 1% a 2% dos PIB dos países.
No Brasil, foram realizadas em 2010 146.060 internações de vítimas dos acidentes no trânsito financiadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com um custo de aproximadamente R$ 187 milhões. Os homens representaram 78,3% das vítimas (114.285), enquanto as mulheres, 21,7%. Do total de vítimas, 69.606 estavam em motocicletas e provocaram um impacto de R$ 85,6 milhões no SUS.
No que se refere ao atendimento às vítimas de acidentes no trânsito, o Ministério da Saúde está reorganizando a rede de atenção às urgências do Sistema Único de Saúde, por meio do programa Saúde Toda Hora. 
Em maio de 2011, os Ministérios das Cidades e da Saúde lançaram o Pacto Nacional pela Redução dos Acidentes no Trânsito – Pacto pela Vida. A meta é estabilizar e reduzir o número de mortes e lesões em acidentes de transporte terrestre nos próximos dez anos, como adesão ao Plano de Ação da Década de Segurança no Trânsito 2011-2020, uma recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU) a partir da iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Fonte: Ministério da Saúde

Municípios terão recursos para investimentos na saúde do homem


As ações de cuidado e prevenção da saúde masculina ganhou novo reforço. O Ministério da Saúde libera R$ 4,8 milhões, em parcela única, para projetos de implantação, fortalecimento e aperfeiçoamento de ferramentas voltadas para a saúde do homem, no âmbito da rede do Sistema Único de Saúde O valor destinado para cada projeto é de R$ 60 mil
Os municípios interessados devem elaborar as propostas para o público masculino, na faixa etária de 20 a 59 anos, abordando temas relativos ao acesso e acolhimento do público masculino nos serviços de saúde, paternidade e cuidados, saúde sexual e reprodutiva, e prevenção de violências e acidentes. Cada projeto pode conter um ou mais temas citados.
As melhores propostas serão as que privilegiam uma cobertura maior da Atenção Básica e que proponham medidas capazes de transformar, inovar ou provocar mudanças positivas na qualidade de vida e saúde integral ao homem, além de indicar soluções para melhoria das ações e serviços de saúde.
Os projetos deverão ser encaminhados para o Ministério da Saúde pelo site http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario. O prazo final para o envio é dia 27 de novembro. Posteriormente serão divulgados os contemplados e os recursos que serão repassados aos respectivos municípios.
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (Pnaish), lançada em 2009 pelo Ministério da Saúde, tem entre outros objetivos alertar a população masculina sobre a prevenção de doenças, além de facilitar e ampliar os serviços de saúde.
Uma outra meta é qualificar e aumentar o acesso, o acolhimento dos homens às ações e aos serviços de assistência integral à saúde, mediante a atuação nos aspectos socioculturais, sob a perspectiva de gênero, contribuindo de modo efetivo para a redução da morbidade, da mortalidade e da melhoria das condições de saúde

O mês de novembro é internacionalmente dedicado às ações relacionadas ao câncer de próstata e à saúde do homem. O mês foi escolhido pois o próximo sábado (17) é o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata.
O câncer de próstata é o sexto tipo mais comum no mundo e o de maior incidência nos homens. As taxas da manifestação da doença são cerca de seis vezes maiores nos países desenvolvidos.
Cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem em homens com mais de 65 anos. Quando diagnosticado e tratado no início, tem os riscos de mortalidade reduzidos. No Brasil, é a quarta causa de morte por câncer e corresponde a 6% do total de óbitos por este grupo.

Homens a partir dos 50 anos devem procurar um posto de saúde para realizar exames de rotina. Os sintomas mais comuns do tumor são a dificuldade de urinar, frequência urinária alterada ou diminuição da força do jato da urina, dentre outros. Quem tem histórico familiar da doença deve avisar o médico, que indicará os exames necessários.
Todos os estados brasileiros têm pelo menos um hospital habilitado em oncologia, onde o paciente de câncer encontrará desde um exame até cirurgias mais complexas. Mas para ser atendido nessas unidades e centros é necessário ter um diagnóstico já confirmado de câncer por laudo de biópsia ou punção.
Fonte: www.saude.gov.br.

Gestores municipais devem apresentar documentação para implantar Centros-Dia e Residências Inclusivas até o dia 23, sexta-feira da próxima semana


Brasília, 14 – O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) prorrogou até o dia 23, sexta-feira da próxima semana, o prazo para que os gestores formalizem interesse em implantar os novos serviços de atendimento a pessoas com deficiência, os Centros-Dia e as Residências Inclusivas. O termo de aceite e os demais documentos necessários devem ser enviados por meio eletrônico e também por correspondência.

O Centro-Dia é um espaço de atendimento multidisciplinar, que inclui acompanhamento e assessoramento no dia a dia, além de atividades recreativas, ocupacionais, orientações à família, entre outros serviços. Já as Residências Inclusivas propõem a oferta de atendimento integral a jovens e adultos com deficiência impossibilitados de conviver com suas famílias. Os serviços se destinam prioritariamente a quem recebe o Benefício de Prestação Continuada, esteja no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal ou em risco social.

Para a implantação, há repasse financeiro do MDS e dos governos estaduais. Por isso, é necessário que os gestores estaduais façam a adesão. E os conselhos municipais e estaduais de Assistência Social também deverão concordar com a proposta. Nessa etapa, serão construídas 31 residências inclusivas e 23 centros-dias. No primeiro semestre de 2012, já foram implantadas nove residências inclusivas, em seis cidades, e quatro centros-dias.

Cada centro-dia receberá, mensalmente, R$ 40 mil do MDS para despesas de custeio. Os governos estaduais darão contrapartida de metade desse valor. Já para as residências inclusivas o valor é de R$ 10 mil mensais, com repasse dos estados equivalente a pelo meno, 50% deste valor.

Todas as informações necessárias para adesão, como a documentação, o termo de aceite e a lista de cidades selecionadas, estão disponíveis para consulta no endereço: http://www.mds.gov.br/layout-1/secretarias-destaques/assistenciasocial/2a-etapa-da-expansao-das-residencias-inclusivas-e-centros-dias.

Em caso de dúvidas, os gestores podem entrar em contato pelo e-mail protecaosocialespecial@mds.gov.br

Ascom/MDS
(61) 3433-1021

www.mds.gov.br/saladeimprensa


Ponto de Vista: Essa é uma ótima oportunidade para os municípios ofertarem ações de inclusão social as pessoas com deficiência...vale a pena a adesão!
A secretária Nacional de Assistência Social, Denise Colin, é uma da convidadas da teleconferência sobre gestão do trabalho e as contribuições e perspectivas do serviço social e da psicologia para o Suas.

Denise Colin é assistente social formada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Mestre e doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ela deu aulas na PUC-PR e trabalhou na Subprocuradoria Geral de Justiça e na Fundação Social, ambas no mesmo Estado. Denise Colin teve forte atuação em promotorias de defesa dos direitos de crianças e adolescentes e em temas como gestão, financiamento, controle social, serviços socioassistenciais e direitos humanos. 

Não perca a teleconferência, nesta segunda-feira (19), a partir das 9h, pela TV NBR
http://www.ebcservicos.ebc.com.br/veiculos/nbr/nbr-ao-vivo e pelo twitter do MDS @MDSComunicacao 

(Foto: Ana Nascimento/MDS)

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE E CONSELHOS DE SECRETARIAS MUNICIPAIS REALIZARÃO OFICINA TEMÁTICA EM CARAÚBAS



A Secretaria Estadual de Saúde Pública (SESAP) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Norte (CONSEMS-RN) realizam Oficina do Diálogo Temático em Caraúbas iniciando hoje, dia 12 e se estendendo até o dia 14 de novembro, no auditório da ONG ATOS, segundo informações repassadas pelo Diretor Geral da Unidade Hospitalar Regional caraubense Alfredo José Fernandes de Azevedo. 
A Oficina do Diálogo Temático tem como objetivo central definir a programação anual dos estabelecimentos de saúde do Estado, além de socializar as informações referentes ao Decreto nº 7.508/2011 que regulamentou a Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8080/1990) e a Lei Complementar nº 141/2012 que define a política de financiamento do SUS, responsabilidades e penalidades para os entes públicos nas três instâncias de governo (União, Estado e Município).
O evento dos hospitais regionais da Saúde Pública que tem como público alvo funcionários da área técnica e operacional e secretários municipais de saúde e terá a seguinte programação no auditório da ONG ATOS.  
A programação começa às 14h, desta segunda feira 12, no dia 13 segue durante todo o dia, e no dia 14 até as 12h.
”Este evento será de grande importância para a consolidação de um novo modelo de gestão em implantação pela SESAP, não só para os hospitais regionais, mas para todo o funcionamento da Saúde Pública”, comenta o diretor do HRC, Alfredo José.
Participarão da Oficina do Diálogo Temático, Hospitais das Regiões Oeste, Alto Oeste e Assu.
Os hospitais regionais convidados e que deverão marcar presença no evento são: Hospital Regional Odilon Guedes da Silva (Acari); Hospital Regional do Seridó (Caicó); Hospital Regional de Angicos; Hospital Regional Tarcisio Maia (Mossoró); Hospital Regional Rafael Fernandes (Mossoró); Hospital Maria Correia (Mossoró); Hospital Regional de Hélio Morais Marinho (Apodi); Hospital Regional Agnaldo Pereira (Caraúbas); Hospital Regional Cleodon Carlos de Andrade (Pau dos Ferros); Hospital Regional Nelson Inácio dos Santos (Assu).
Jornalista Chico Costa
Assessoria de Comunicação Social do HRC
Maiores Informações: Alfredo José Fernandes de Azevedo- 81326373-99528806- e
Dra. Nerialba Nobre (SESAP)- 8728-8843