sábado, 1 de dezembro de 2012

O mundo se mobiliza no Dia Mundial de Luta Contra a AIDS

No Dia Mundial de Luta contra a AIDS - Diga NÃO ao Preconceito e a Falta de Informação!
Todos os dias milhares de pessoas morrem vítimas da AIDS, destas, milhares morrem por falta de informação. Saiba que cada um de nós devemos associar nosso compromisso em deter o avanço desta doença entre os jovens brasileiros, que apresentam alto índice de falta de informação ou de não utilizarem a camisinha nas relações sexuais, segundo pesquisas atuais divulgadas.
Debater o assunto em escolas, nas empresas, nos órgãos públicos e atuarem no papel informativo e preventivo para massificar a informação e os cuidados na hora da relação sexual, para evitarmos um mal crescente e destruidor da vida.


  • EM CARAÚBAS RN
Para marcar a data, a Secretaria Municipal de Saúde, que tem a frente Juliana Carlos, vem realizando diversas atividades com o objetivo de alertar a população para os riscos da não prevenção. Ações vem sendo divulgadas, como forma de chamar a todos para cuidarem da saúde. Na manhã desta sexta (30/11) foi realizada uma capacitação/atualização para os Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem sobre a Temática AIDS, a palestra foi ministrada pela Enfermeira Elisabete Fernandes.

No dia D de Combate a AIDS - Dia 1º de Dezembro, acontecerá distribuição de preservativos masculinos na feira livre do município e coleta de sangue para realização do teste de HIV no centro de Saúde Dr. João Marinaldo de Holanda a partir das 8h00 da manhã.  (Fonte: Enfermeiro Junior Welton).

  • NO MUNDO   
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, popularmente conhecida como aids, é uma doença infecto-contagiosa causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), que leva à perda progressiva da imunidade. A infecção ataca as células do sistema imunológico, destruindo os glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A falta desses linfócitos diminui a capacidade do organismo de se defender de doenças oportunistas. Quanto mais a doença progride, mais compromete o sistema imunológico e, consequentemente, a capacidade de o portador se defender de infecções.
Sintomas - Os primeiros sintomas aparentes causados pela aids são fraqueza, febre, emagrecimento e diarreia prolongada sem causa aparente. Na criança que nasce infectada, os efeitos mais comuns são problemas nos pulmões, diarreia e dificuldades no desenvolvimento.
Outros sintomas que indicam a contaminação pelo HIV são candidíase oral, sensação constante de cansaço, aparecimento de gânglios nas axilas, virilhas e pescoço, febre, fraqueza orgânica, transpirações noturnas e perda de peso superior a 10%.
Quando a doença está em um estágio mais agudo o paciente pode apresentar faringite, dores musculares e nas articulações; ínguas e manchas na pele que desaparecem após alguns dias; feridas na área da boca, esôfago e órgãos genitais; falta de apetite; estado de prostração; dores de cabeça; sensibilidade à luz; perda de peso; náuseas e vômitos.
Diagnóstico - Para combater cada vez mais a disseminação do vírus da aids, em 2005, o Ministério da Saúde implantou o teste rápido para HIV, disponível, gratuitamente, em toda Rede Pública de Saúde. O teste de aids pode ser feito gratuitamente nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs). O resultado sai em apenas 30 minutos.
Saber do contágio pelo HIV precocemente aumenta a expectativa de vida do soropositivo e quem busca tratamento especializado no tempo certo e segue as recomendações do médico ganha em qualidade de vida. É importante ressaltar que a presença do HIV no sangue só pode ser constatada de 30 a 60 dias após a exposição ao vírus. Assim, um teste de aids feito durante o período de janela imunológica pode apresentar um falso resultado negativo. A janela imunológica é o intervalo de tempo entre a infecção pelo vírus da aids e a produção de anticorpos anti-HIV no sangue. Por isso, é melhor esperar mais 30 dias e refazer o exame.
Desde a implantação da testagem, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, (Brasil) já registrou um aumento de 340% no número de testes ofertados (de 528 mil, 2005, para 2,3 milhões, em 2011). De janeiro a setembro deste ano, já foram distribuídas 2,1 milhões de unidades do exame e a expectativa é fechar 2012 com a remessa de cerca de 2,9 milhões, apenas para detecção do HIV.
Transmissão - O HIV pode ser transmitido pelo sangue, esperma e secreção vaginal, principalmente no momento da relação sexual. O portador do HIV, mesmo sem apresentar os sintomas da aids, pode transmitir o vírus, por isso, a importância do uso de preservativo em todas as relações sexuais. O sexo oral também é uma das formas de contágio do HIV. O risco de contaminação durante o sexo oral é maior quando há ferimentos na boca (gengivites, aftas, machucados causados pela escova de dente) e se houver ejaculação.
Existe também a possibilidade da transmissão vertical, ou seja, da mãe infectada para o feto durante a gestação e o parto (conhecida como aids congênita) e se a gestante que tem o vírus não fizer o pré – natal correto a transmissão do HIV também pode acontecer por meio do leite materno.
A infecção pelo HIV não é transmitida por contato casual como abraçar, suor, beijo, picada de mosquitos, participação em esportes, tocar objetos tocados anteriormente por uma pessoa infectada pelo vírus, ou uso de banheiros públicos.
Tratamento - A aids ainda não tem cura. Porém, o Ministério da Saúde - Brasil - oferece aos portadores do HIV tratamento gratuito para viver com a doença. Ao procurar ajuda médica o paciente terá acesso ao tratamento antirretroviral. O objetivo do tratamento é melhorar a qualidade de vida do paciente e reduzir a carga viral, possibilitando a reconstituição do sistema imunológico. O atendimento é garantido pelo SUS.
Os soropositivos recebem tratamento e acompanhamento gratuitos nos Serviços de Atenção Especializada (SAE). Atualmente, o Ministério da Saúde disponibiliza gratuitamente 20 antirretrovirais, que representam investimentos de R$ 850 milhões por ano na aquisição dos medicamentos. Esses medicamentos retardam o aparecimento da aids e possibilitam maior qualidade de vida ao portador do vírus. Os antirretrovirais agem na redução da carga viral e na reconstituição do sistema imunológico.
Prevenção – O uso da camisinha durante a relação sexual é imprescindível para evitar a transmissão da aids. Os preservativos oferecem 10 mil vezes mais proteção contra o vírus da aids. Também deve-se evitar o compartilhamento de seringas e agulhas.
Gestantes devem obrigatoriamente fazer o teste de HIV durante o pré-natal. Se estiverem infectadas, é fundamental iniciar logo o tratamento a fim de evitar que o vírus seja transmitido para o feto. Hoje, é perfeitamente possível para uma mulher infectada engravidar e dar à luz um bebê livre do vírus.
Números da doença - Cerca de 70% dos pacientes com aids, que recebem medicamentos pelo SUS, - Brasil, apresentam cargas virais indetectáveis, ou seja, estão vivendo cada vez mais. Também houve uma queda de 12% no coeficiente de mortalidade padronizado (número de óbitos para cada 100 mil habitantes utilizando-se uma população padrão). A taxa de 6,3 óbitos por 100 mil habitantes em 2000 caiu para 5,6 em 2011.
Fonte: Blog da Saúde/MS