quinta-feira, 2 de junho de 2011

SEDE DO CRAS LEANDRO BEZERRA RECEBE MELHORAIAS

O CRAS Leandro Bezerra recebeu melhorias na sua estrutura física, visando qualificar os serviços ofertados através do Projovem Adolescente que já está funcionando em uma sala ampla, proporcionando bem estar aos adolescentes e a equipe envolvida no serviço.
A meta da Secretária Maria Josilene, juntamente com sua equipe, é proporcionar serviços qualificados a todas as pessoas que precisem da assistência social no município de Caraúbas, garantindo acesso e serviços de qualidade. Para isso vem sendo realizadas reuniões com as equipes de todos os programas e projetos sociais visando a melhor funcionalidade dos serviços.


FORUM ESTADUAL DE HUMANIZAÇÃO

O Forum aconteceu no dia 01 de Junho, com o tema "As políticas Prioritárias do Ministério da Saúde - O papel da Política Nacional de Humanização no Contexto Nacional e contou com a participação de Maria do Carmo Carpintéro , coordenadora da PNH na atenção básica, Secretário Estadual de Saúde, Domício Arruda e a coordenação estadual de humanização da SESAP: Acácia e Geni. 
Em momentos de tantas turbulências no âmbito do SUS, o Forum vem contribuir para que todos os trabalhadores de saúde no estado, para tomada de nova postura diante do fazer profissional com base nas diretrizes da Política Nacional de Humanização, que implica uma atenção com acolhida qualificada, acolhimento com classificação de riscos, ambiência, visita aberta, entre outros dispositivos nos processos de fazer saúde, e a capacitação continuada dos profissionais com foco na qualificação e valorização dos.
A discussão a cerca da PNH continua no dia 03 de Junho (Sexta-Feira), na II URSAP, Mossoró, dando enfase ao acolhimento nos serviços básicos de saúde.

    

domingo, 29 de maio de 2011

Luta pela Saúde da Mulher é tema de audiência

Na próxima quinta-feira, 02 de junho, a Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte promove uma audiência pública, a partir das 09h30, para discutir o tema “Rede de Atenção Perinatal no Estado e a realidade materno-infantil”.

A discussão acontece numa época de luta pela saúde da mulher, quando o dia 28 de maio é marcado por duas datas importantes: o dia nacional de redução da mortalidade infantil e o dia internacional de luta pela saúde da mulher. As datas foram instituídas pelo Ministério da Saúde desde o final da década de 80.
No Rio Grande do Norte, desde o ano de 2010 até agora, foram registrados 844 casos de óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos), sendo 16 de morte materna declarada.
De acordo com Maria do Carmo Lopes de Melo, presidente do Comitê Estadual de Mortalidade Materna e Neonatal, as principais causas de morte são hemorragia, hipertensão, infecção e abortamento. “Os dados que temos são provisórios, pois ainda existem 137 óbitos em mulheres de causas presumíveis que ainda não foram esclarecidos se são morte materna ou não”, informou Maria do Carmo.
No estado o Plano de Redução da Mortalidade Materna e Neonatal está em execução desde 2010, com o apoio, assessoria e monitoramento dos municípios. Atualmente os principais desafios enfrentados são evitar a peregrinação das mulheres na hora do parto, garantir o direito à acompanhante (previsto em lei), equipar as maternidades e ampliar os leitos de UTI neonatal, com um acolhimento responsável às pacientes.
MULHER E BEM ESTAR, SAÚDE EM PRIMEIRO LUGAR!

E POR FALAR EM QUALIDADE DE VIDA...VALE A PENA LER ESTA MATÉRIA...

“Políticas de saúde que impactem, para valer, na qualidade de vida têm que olhar obrigatoriamente para além do setor saúde”

A nova edição da Revista Brasileira Saúde da Família faz uma avaliação dos últimos oito anos de gestão da Atenção Básica no Brasil. Um dos destaques da publicação é a entrevista com o ex-ministro da saúde, José Gomes Temporão, que avalia os resultados do governo Lula, a divulgação dos resultados da pesquisa Saúde Bucal Brasil 2010, a avaliação de 10 anos da Política Nacional de Alimentação e Nutrição e a análise da inserção da população negra aos serviços de saúde. Ele afirma que “políticas de saúde que impactem, para valer, na qualidade de vida de um povo têm que olhar obrigatoriamente para além do setor saúde”.
Confira a entrevista!
ENTREVISTA – José Gomes Temporão, ministro da Saúde
Pesquisador da Fiocruz desde 1980, José Gomes Temporão assumiu a liderança do Ministério da Saúde em março de 2007, após quase dois anos à frente da Secretaria de Atenção à Saúde. As últimas participações são fruto de uma vida voltada à saúde pública, participação no movimento sanitarista, que resultou na criação do SUS, e atuações diversas em secretarias do Estado do Rio de Janeiro, entidades representativas e consultorias a organismos internacionais. Chegando ao final da gestão no Ministério e Governo Lula, Temporão avalia, para a Revista Brasileira Saúde da Família, as ações do governo federal em prol da saúde dos brasileiros, situa avanços obtidos e aponta algumas contradições.
RBSF: Como avalia sua gestão como ministro? Para os objetivos e metas propostos, até onde se conseguiu chegar?
José Temporão: Entendo que uma avaliação isenta vai precisar de um pouco mais de tempo.Tarefa para a academia e os analistas de políticas públicas. Vejo o ministro não apenas como um gestor, mas principalmente como uma liderança intelectual e política que se propõe a enfrentar os grandes desafios da saúde contemporânea. Nessa perspectiva, avalio que avançamos muito, considerando o planejamento proposto no Mais Saúde.
RBSF: E a atuação da saúde nos oito anos do Governo Lula, como avalia? Quais foram os pontos fortes e quais os fracos?
José Temporão: Os relatórios e pesquisas disponíveis demonstram cabalmente o avanço importante na oferta, acesso e redução de desigualdades. Destaco, em primeiro lugar, os benefícios para a saúde que o modelo de desenvolvimento econômico e social da Era Lula trouxe para a saúde. Nós, da Reforma Sanitária, consideramos que a saúde é socialmente
determinada. Portanto, a redução da miséria, da fome, a ampliação da renda, a grande mobilidade social, o enfrentamento das injustiças e iniquidades, e a ampliação do emprego e do acesso à cultura são saúde! A principal fragilidade adveio da não regulamentação da EC 29 e da persistência de um subfinanciamento setorial que coloca em sério risco o projeto de efetiva implantação do SUS.
RBSF: O Ministério é hoje um dos fortes formadores de cidadãos? Homens e mulheres com consciência de cidadania?
José Temporão: Acho que avançamos, sim, nessa questão, mas ainda estamos longe do que Giovanni Berlinguer defende com seu conceito de consciência sanitária. Os avanços são lentos e fragmentados. E a construção dessa consciência enfrenta grandes contradições. Interesses econômicos e corporativos. Um processo institucional patrocinado pelas indústrias de alimentos, bebidas alcoólicas e medicamentos, e veiculado cotidianamente pela grande mídia, é, na prática, um grande e eficaz esforço de deseducação em saúde em pleno desenvolvimento no Brasil.
RBSF: Em que ponto está o desenho, a implantação da Atenção Primária à Saúde? Em que se caminhou e em que se precisa de mais tempo e investimentos para sua consolidação?
José Temporão: Essa é uma das grandes conquistas brasileiras reconhecidas internacionalmente. A ESF, em sentido ampliado, como política e estratégia de reorientação setorial, avançou bastante. E os resultados já aparecem na redução da mortalidade e ampliação do acesso às medidas de promoção e prevenção. A questão dos profissionais de saúde, vínculo, motivação, salários, progressão ainda é o elo mais frágil a ser trabalhado.
RBSF: O sistema de saúde hoje é subfinanciado em, praticamente, metade de suas necessidades. Tem 3,5% do PIB e precisaria de, aproximadamente, 6,5%. Quais as soluções possíveis e definitivas para o financiamento? No orçamento do Ministério, a APS ganha um terço dos recursos destinados para a média e alta complexidades. Essa diferença tende a ser mantida?
José Temporão: Considero essa visão de comparar gastos com APS versus média e alta complexidade inadequada. Na
realidade, se tomarmos como ano base o ano de 2000, veremos que, proporcionalmente, o crescimento dos gastos com
APS cresceram muito em relação ao MAC. A meu ver, ambos estão subfinanciados. E o Brasil precisa enfrentar com coragem essa questão. Caminhamos perigosamente para um processo de “americanização” do sistema de saúde brasileiro.
RBSF: A PNAD 2008 mostrou que já se conseguiu atingir e beneficiar a população pobre do País com serviços de saúde. Quais os desafios que considera existir para a saúde pública chegar à classe média, média alta? As capitais são áreas/núcleos de resistência à ESF?
José Temporão: Aqui a questão é política e ideológica, e não técnica. Nas últimas décadas, vendeu-se a ideia de que
ascender socialmente implica ter um plano de saúde privado! E as contradições são evidentes. Os trabalhadores sindicalizados na retórica defendem o SUS, mas, na prática, brigam por um plano de saúde melhor. Mesmo os que planejam, formulam e executam as políticas de saúde usufruem os planos privados subsidiados pelos impostos diretos de todos os brasileiros. São muitas e complexas as contradições. Se os sanitaristas brasileiros conquistaram hegemonia nos anos 80 do século passado e conseguiram aprovar o SUS, o que se viu nos últimos anos foi a perda gradual dessa hegemonia.
RBSF: O brasileiro, atualmente, tem mais saúde do que há oito anos? Quais as evidências disso?
José Temporão: O Brasil hoje passa por um complexo processo de transições. A demográfica e epidemiológica, que apontam para um país de mais idosos, em que as doenças crônicas prevalecem; a nutricional e alimentar, que projeta uma epidemia de obesidade e diabetes tipo 2; a tecnológica, que impõe pressão sobre os custos da assistência; e a cultural, na qual a saúde, como um bem essencial, é cada vez mais valorizada pela população. Nesse contexto, houve avanços evidentes, como o aumento da expectativa de vida ao nascer, a redução da mortalidade infantil, a redução da mortalidade por doenças cardiovasculares, a lei seca, trazendo redução dos óbitos no trânsito, a grande ampliação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), reduzindo muito a presença das doenças imunopreveníveis, a grande redução da mortalidade por malária, a estabilização da epidemia da aids, entre outros.
RBSF: Somente o número de ACS em ação no Brasil é próximo ao contingente das Forças Armadas. O que representa isso sob a ótica da saúde e sob a ótica de acessar, chegar à população por meio de cidadãos de nível fundamental ou nível médio?
José Temporão: Aqui, a ESF rompeu paradigmas e preconceitos e comprovou a supremacia da intersetorialidade e do trabalho interdisciplinar e em equipe, envolvendo especialistas de vários níveis e complexidades de formação. E outra dimensão pouco valorizada: a saúde como dimensão do desenvolvimento, espaço privilegiado de criação de emprego, inovação e riqueza!
RBSF: Em sua gestão é que se desenvolveram a visão e as ações intersetoriais. O que nisso tem havido de importante e que deve permanecer, quais as principais ações intersetoriais, com o Ministério da Saúde, a seu ver?
José Temporão: Aqui é onde temos os maiores desafios, apesar do que já avançamos. Políticas de saúde que impactem, para valer, a qualidade de vida de um povo têm que olhar obrigatoriamente para além do setor saúde. Todo o campo da promoção da saúde é pródigo em exemplos. A interlocução entre vários saberes e abordagens é crucial para uma política de
saúde que se afaste do populismo sanitário e se aproxime do “processo civilizatório” de Arouca!
RBSF: Há uma visão se impondo, após a redução da mortalidade, de promoção de estímulos às crianças, ao desenvolvimento delas? É uma ação viável para o Brasil? Em que contexto?
José Temporão: A resposta a essa questão já existe e está neste momento em pleno desenvolvimento no Brasil, por meio da Estratégia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis, em que a visão exposta acima está sendo implantada na prática. Saúde, educação, cultura e ação social voltadas para uma visão ampliada dos direitos das mães e seus bebês a um desenvolvimento seguro e de qualidade.
FONTE: BEM VIVER

PROSSEGUE A CAMPANHA DE PREVENÇÃO AO ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES.

Na noite de Sexta-Feira (27-05-2011), a equipe da Secretária do Trabalho, Habitação e Assistência Social, que tem a frente Maria Josilene, realizou Blitz Educativa, no Parque de Vaquejada, momento em da realização da Mega Vaquejada 2011. A Blitz contou com a participação dos profissionais dos CRAS I e II, Projovem Adolescente, CREAS,  PETI e COMDCA. Com uma barraca como ponto de apoio, foram distribuidos folder informativo, adesivos para carros e repassadas as informações pertinentes a campanha,  coordenada por Ana paula, coordenadora de programas da SMAS.



HOSPITAL DR. AGUINALDO PEREIRA DA SILVA PARTICIPARÁ DO FORUM ESTADUAL DE HUMANIZAÇÃO

A Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap) vai realizar o primeiro Fórum Estadual de Humanização do ano de 2011. Será dia 1º de junho, quarta-feira, das 8h às 17h, no Praiamar Hotel, em Ponta Negra.
O evento é uma iniciativa do Núcleo Articulador da Humanização, em cumprimento a uma das diretrizes da Política Nacional de Humanização (PNH), que prevê a promoção de debates sobre os modelos de atenção e de gestão nos processos de trabalho e de produção de saúde.
O tema abordado será “As políticas Prioritárias do Ministério da Saúde: o Papel da PNH nesse novo contexto”, com participação da coordenadora nacional da PNH do Ministério da Saúde (MS), Carminha Carpintero, da Coordenadora do Núcleo Articulador da Humanização (Sesap), Acácia Cândido, da Consultora da PNH do MS, Sheylla Rodrigues, além de representantes da Secretaria Municipal de Saúde de Natal, Ministério Público, Conselho Estadual de Saúde e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
A Política Nacional de Humanização foi instituída pelo Ministério da Saúde desde o ano de 2003. As suas ações têm o objetivo de promover melhorias na saúde pública do País, tanto para usuários como para trabalhadores, e pretende alcançar, entre outros resultados, redução de filas e do tempo de espera, atendimento acolhedor, garantia dos direitos dos usuários e valorização do trabalho na saúde. Segundo a consultora do MS, Sheylla Rodrigues, “o Fórum é um espaço com objetivo de colocar em discussão temas relevantes da política de humanização em nível local, onde trabalhadores e gestores irão trocar experiências e buscar soluções para nossos problemas”.

Do Hospital de Caraúbas participarão do evento, Erione Bélem, enfermeira e coordenadora do Programa de Aleitamento Materno e Sônia Pereira, assistente social. Além da oportunidade de se atualizarem sobre o tema humanização, as profissionais terão a responsabilidade de repassar as informações do evento para a equipe do hospital.
FONTE: Núcleo Estadual de Humanização