sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Qual o significado do Ostensório?

Ostensório com o Santíssimo Sacramento. Foto: cancaonova.com

Todas as noites na novena de São Sebastião, tem um momento esperado por todos os fiéis que lotam o Santuário do Sagrado Coração de Jesus, é o momento em que entra pela porta principal o Padre conduzindo o "Ostensório", uns entendem àquele momento, outros não entendem. Então vamos entender um pouco sobre esse simbolo da Igreja católica, tão venerado por multidões. 

Entrada do Ostensório no Santuário na festa de São Sebastião
Caraúbas RN

Também chamado de Custódia, o Ostensório é uma peça de aço geralmente dourada. Ali se deposita o Santíssimo Sacramento, Jesus vivo, consagrado na Hóstia. É utilizado para exposição de Jesus no altar e durante as procissões. 


Ostensório em ouro, diamantes, rubis, esmeraldas e safiras, século XVIII.

A veneração e respeito dispensado durante a adoração, não são ao objeto em sí, mas ao próprio Deus que ali está presente. Ao se passar diante do Santíssimo Sacramento, deve-se fazer uma vênia, ou seja, inclinar a cabeça em sinal de respeito.

Fonte: Canção Nova

Mossoró - RN foi eleita a 50ª cidade melhor para se viver no Brasil...

Foto da web

A cidade de Mossoró no Oeste Potiguar está entre as 50 melhores cidades do Brasil para se morar, e a sexta colocada no Nordeste, segundo avaliação da revista Exame da editora Abril. O ranking é da Delta Economics & Finance/América Economia e classificou os 100 municípios em uma lista desenvolvida após a análise de 77 características de cada uma das mais de 5,5 mil cidades brasileiras.



Além disso, Mossoró foi uma das seis cidades do Norte/Nordeste a ocupar lugar no ranking da publicação – Foto Alcivan Costa

Para chegar a este resultado, o estudo da Delta Economics & Finance/América Economia, divulgado pela Exame, levou em consideração variáveis relacionadas à qualidade de vida dos moradores, com relação à saúde, educação, segurança pública, saneamento básico, economia e governança, entre outros fatores.
De acordo com tabela de pontuação estabelecida para a pesquisa, o critério ‘Governança’ é o que tem maior possibilidade de pontuação, chegando a 27 pontos possíveis. Nele são analisados como principais variáveis o Plano diretor do município, legislação específica, políticas públicas, equipamentos públicos e funcionários.
Economia (variáveis: desigualdade de renda, pobreza, renda, profissionais ocupados com carteira assinada), saúde (variáveis: governança, equipamentos – unidades de saúde, leitos, etc. – profissionais de saúde) e educação (variáveis: expectativa de anos de estudo, analfabetismo, atraso idade-série) são as outras três áreas com maior possibilidade de pontuação, podendo chegar aos 10 pontos cada.
A publicação diz que “a comparação entre as 100 maiores cidades revela que existem dois Brasis dentro do país, como classifica Cláudia Regina Araújo, sócia da Delta&Finance. Entre os 50 municípios com melhor desempenho na avaliação, apenas 6 são de algum estado das regiões Norte e Nordeste (entre eles Mossoró). 
Fonte: Gazeta do Oeste.

O SUS e a desigualdade no Brasil

O Brasil é o único país com mais de 100 milhões de habitantes que busca oferecer acesso universal à saúde: mas como resolver o subfinanciamento do SUS?

Às vésperas do Natal, depois de dias de internação, felizmente a modelo e apresentadora Andressa Urach recebeu alta hospitalar, com vida e pronta para se reabilitar. Durante todos esses dias, a imprensa e as redes foram ricas em comentar sobre a vida da modelo, sobre boatos em relação a sua saúde, sobre técnicas estéticas, sobre a ditadura da beleza e clínicas e mais clínicas. Raras matérias traziam uma informação que surpreende a todos: depois de um périplo por clínicas particulares sem solução definitiva, foi em um hospital 100% SUS, do Grupo Hospitalar Conceição (um dos poucos próprios do Ministério da Saúde) que a modelo teve a sua vida salva e a saúde reabilitada. Foram médicos e profissionais de saúde que enfrentam todas as carências que estão presentes nos hospitais públicos, que cuidaram da complicação decorrente do procedimento estético. Mais uma vez, neste ato, garantiram a modelo o direito de todos os 200 milhões de brasileiros: o acesso a um sistema de saúde que busca ser universal.

Nem no meu maior devaneio SUSista esperava uma manchete do tipo: "Hospital do SUS salva modelo com complicações em procedimentos estéticos realizados em clínica privada". Ou "Ao contrário de Miami, modelo não precisou pagar antecipadamente por vida salva em Hospital do SUS". Mas é preciso falarmos alto para que esta, uma das contradições da relação entre dois sistemas de saúde, público e privado, não passe desapercebida. Pelo tamanho atual dos dois sistemas no Brasil, é fundamental que as contradições sejam cada vez mais enfrentadas, sob risco de inviabilizarmos o projeto de um sistema público universal com qualidade e reforçarmos a iniquidade também no sistema privado.

O Brasil é o único país do mundo, com mais de 100 milhões de habitantes, que busca oferecer a sua população o acesso universal a saúde. Nem mesmo as novas Constituições da América Latina, apelidadas de bolivarianas, foram tão ousadas:" Saúde é DIREITO de todos e DEVER do Estado". Ao mesmo tempo, temos cerca de 50 milhões de usuários de planos de saúde médico-hospitalares (eram 30 milhões em 2003) e 70 milhões, incluindo planos odontológicos. Os números de ambos os sistemas impressionam ministros da Saúde e investidores de todo o mundo. O caso similar a modelo, pacientes do sistema privado recorrerem ao SUS, por falta de cobertura ou por situação de emergência é muito mais comum do que se imagina. Desde 2011, quando assumi o Ministério da Saúde, implantamos um conjunto de mudanças de gestão para identificar quando isso ocorre. Com elas, busca-se garantir o ressarcimento do plano de saúde ao SUS, porque é dele que se deve cobrar, não do paciente. Desde então, as operadoras são obrigadas a emitir um número de cartão SUS para todo usuário de plano, permitindo ao Ministério este rastreamento. Você que me lê e é usuário de plano de saúde tem número de cartão SUS e talvez não saiba. De lá para cá, foram recordes sucessivos de recuperação de recursos para o SUS: em 3 anos, mais do que em toda história da Agência Nacional de Saúde (ANS), criada em 2000. Mas muito precisa-se avançar nessa cobrança, e o governo Dilma prosseguiu em novas medidas em relação a isso. O motivo mais comum de internação no SUS por detentores de planos de saúde, acreditem: parto. Recentemente, correu as redes a notícia de turista canadense, que teve parto de urgência no Havaí e, quando voltou para casa, recebeu conta de US$ 2,5 milhões para pagar.

Poderia citar outros exemplos em que somos usuários do SUS sem nem reconhecermos. Desde 2001, o Brasil é recordista mundial de transplantes em hospitais públicos. O SAMU salva vidas sem perguntar o plano ou exigir cheque. A vigilância sanitária estabelece regras e fiscaliza a comida dos restaurantes, inclusive os chiques, de preços estratosféricos. As mesmas analisam risco a saúde de equipamentos, medicamentos, bebidas vendidas em massa, cosméticos e produtos de estética. O próprio uso do HIDROGEL já estava condenado pela Anvisa, evitando novos casos como o de Andressa Urach.

Estas contradições da convivência de dois sistemas públicos e privado impactam nos maiores desafios atuais de sobrevivência do projeto SUS: o seu subfinanciamento e a iniquidade no acesso aos serviços. E criam um ambiente, no mercado de trabalho e no complexo industrial da saúde, que influencia fortemente outro fator decisivo para uma saúde pública humanizada: a formação e a postura dos profissionais de saúde.

Há um consenso suprapartidário no Brasil: a saúde pública é subfinanciada. A divergência é como resolver este fato. Desde o final da CPMF, que retirou R$ 40 bilhões anuais do orçamento do Ministério da Saúde, o Brasil investe na saúde pública em média 3 vezes per capta menos do que parceiros sul americanos como Chile, Argentina e Uruguai; cerca de 7 a 8 vezes do que sistemas nacionais europeus recentes como Portugal e Espanha, cerca de 11 vezes menos do que o tradicional Sistema Nacional Inglês. Ao mesmo tempo, segundo dados recentes publicados pelo IPEA, a isenção fiscal referente aos planos de saúde no Brasil chegou a cerca de R$ 18 bilhões. Ou seja, o mesmo Estado que não garante recursos suficientes para prover um sistema público para todos, co-financia a alternativa para uma parcela da população, que se vê obrigada a pagar valores expressivos para ter acesso a saúde. Além disso, o mesmo Estado suporta o atendimento de vários procedimentos que de alguma forma não são cobertos pelos planos. A incorporação tecnológica, o envelhecimento da população e o impacto dos acidentes automobilísticos e da violência urbana nos custos dos serviços de emergência e reabilitação, transformam esta equação, já precária, em insustentável. Não a toa, a melhoria da saúde é a primeira demanda da população e ter um plano de saúde, o sonho da nova classe trabalhadora. No último período, dois avanços importantes do governo Dilma foram conquistados: a regra que estabelece quanto União, estados e municípios são obrigados a investir em saúde e a vinculação de um percentual dos recursos do pré-sal. Mas precisamos avançar sempre.

As opções para o financiamento da saúde são uma das expressões da desigualdade não tão revelada no nosso país. É mais do que hora de todos nós, que colocamos a redução das desigualdades como centro de um projeto político, enfrentá-las. Se não o fizermos, perderemos a capacidade de interlocução com segmentos expressivos da classe trabalhadora, que sofre com a baixa qualidade e os custos dos sistemas públicos e privados. Temos que ir para ofensiva no diálogo com a sociedade e explicitar que ampliar o financiamento a saúde passa, necessariamente, por inverter o sistema tributário injusto com o qual convivemos. Não é razoável, em um país como o Brasil, que alguém, ao receber R$ 60 mil em 12 meses de trabalho, paga 27% de Imposto de Renda, enquanto alguém que receber R$ 2 milhões de herança, praticamente não será taxado. Em países como EUA (30-40%) França (45%), Alemanha, Japão (50%) as alíquotas para heranças seriam outras. Estudos de 1999 mostram que imposto sobre fortunas no Brasil, entre 0,8% a 1,2%, em fortunas acima de R$ 1 milhão, renderiam uma arrecadação de cerca de 1,7% do PIB, mais do que era obtido pela CPMF.

A formação e a conduta profissional é o outro território invadido por estas relações dos dois sistemas público e privado. A batalha do Mais Médicos, as denúncias recentes de abuso sexual e preconceito por alunos de medicina nas faculdades e a atitude absurda de algumas lideranças condenarem a campanha antiracismo organizada pelo Ministério da Saúde só explicitaram o arcabouço de valores que influencia a formação dos nossos futuros profissionais, de ambos os sistemas. No cerne, há duas correias de tensão, que se alimentam mutuamente. Por um lado, um ideário liberal de exercício da profissão, que alimenta, desde os primeiros dias de graduação, uma não aposta em um sistema público de qualidade e o desrespeito em relação aos seus usuários: pobres, mulheres, negros, homossexuais e "gente não diferenciada". Por outro, um mercado dinâmico e lucrativo de tecnologia, órteses, próteses, equipamentos, fármacos, serviços, publicações, congressos que financia uma visão cada vez ultraespecializante da formação e da atuação em saúde. Não a toa, a investigação iniciada pelo Ministério da Saúde, em Março de 2013 que teve luz recente graças a matéria de TV, e o Mais Médicos incendiaram o debate, questionaram paradigmas e condutas. Não há nenhum profissional de saúde no Brasil, nem aquele que se especializou em realizar procedimentos estéticos em clínicas privadas, que não tenha dependido do SUS para se formar. Nos meus tempos de estudante de medicina cunhamos a frase: "chega de aprender nos pobres para só querer cuidar dos ricos"

Esta realidade desafiadora nos abre uma grande oportunidade. O entendimento de que um sistema público dessa dimensão, em um país tão desigual e diverso como o nosso, gera plataforma continental para um amplo complexo de indústria e serviços no campo da saúde. O Brasil será mais rico e menos desigual se pudermos articular as duas perspectivas. Não será possível sustentar um sistema público de saúde sem crescimento econômico e para tal é necessário colocarmos os 2 pés no universo da inovação tecnológica. Ao mesmo tempo, o complexo de indústrias e de serviços da saúde não sobrevive no Brasil se desprezar o mercado interno impulsionado pelo acesso a um sistema público, cada vez mais tecnológico. Usar o poder de compra do estado para fortalecer um setor econômico que gere empregos e inovação tecnológica no Brasil teve, na Saúde, a sua experiência recente mais exitosa. Ela foi calcada de um lado na ousadia, ao estabelecer o interesse público e nacional como o rumo a ser seguido, e previsibilidade, regras que estimulassem o setor privado a fazer este jogo de interesse para o Brasil. Beber dessa experiência é fundamental para fortalecermos a Saúde como um impulso, e não um peso a carregar, na agenda de desenvolvimento do Brasil.

*Alexandre Padilha, médico, 43 anos, ex-Ministro da Coordenação Política de Lula e Saúde de Dilma e candidato a governador de SP em 2014

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

A esperança em foco...

Foto da web

E para falar de ESPERANÇA...
A esperança existe mas, diante de certos contextos e desafios, temos a impressão de que, ela própria, está em nós enfraquecida. Mas com determinação e com capacidade de ler a realidade, o real e de sonhar com um mundo melhor, é que novas esperanças se inscrevem em nossas vidas e no mundo em que vivemos. Renovados em nossas esperanças, com a força dos encontros e dos projetos dialógicos, democráticos e coletivos, percebemos que, aos poucos, retomamos a força para que outras educações e outros mundos também sejam reescritos. Segundo Paulo Freire, “Mais do que um ser no mundo, o ser humano se tornou uma Presença no mundo, com o mundo e com os outros. Presença que, reconhecendo a outra presença como um 'não eu' se reconhece como 'si própria'. Presença que pensa a si mesma, que se sabe presença, que intervém, que transforma, que fala do que faz mas também do que sonha, que constata, compara, avalia, valora, decide, que rompe. E é no domínio da decisão, da avaliação, da liberdade, da ruptura, da opção, que se instaura a necessidade da ética e se impõe a responsabilidade. A ética se torna inevitável e sua transgressão possível é um desvalor, jamais uma virtude”. (Freire, 1997, p. 20).

Fonte: www.chalita.com

O texto é longo, mas vale a pena ler Gabriel Chalita.

Ensino básico, silenciosa tragédia nacional

Nos anos 40, Jacomo Stávale, autor de livros de Matemática para o curso ginasial, era um nome conhecido no ensino básico brasileiro. Recentemente, explorando uma estante de livros antigos no sótão na velha casa da minha família em Jaraguá, no interior goiano, deparei com um pequeno tesouro: uma surrada edição de 1946 de seu Elementos de Matemática para a quarta série ginasial. Intrigado com a disfunção do ensino básico brasileiro, que põe nossos jovens, intelectualmente, entre os piores preparados do planeta, aquele volume, de aspecto austero e respeitável, forneceu pistas valiosas.
A baixa qualidade geral do ensino básico no Brasil é fato amplamente conhecido. Avaliações focadas no critério da quantidade e da qualidade do conhecimento adquirido pelo jovem, ao longo do ensino básico, revelam os contornos de uma profunda e silenciosa tragédia nacional. Em particular, a pesquisa feita pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), por meio do seu Programa para Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa), é dramaticamente reveladora. Realizada a cada três anos, examina amostras de estudantes concluindo o fundamental, nas redes pública e privada, dos seus países membros ou associados. Na edição de 2003, focada em Matemática, a pesquisa envolveu 250 mil estudantes de 40 países. O simples fato de o Brasil ter ficado em último lugar, repetindo seu resultado de 2000, em Linguagem e Comunicação já deveria provocar uma convulsão nacional, envolvendo governos, escolas, associações de pais e mestres e grêmios estudantis. Mas não provocou, ao contrário do que ocorreu na orgulhosa Alemanha, humilhada com uma medíocre vigésima posição. E nós não apenas ficamos em último. O pior – o trágico – foi a forma contundente como conquistamos aquela posição.
O minucioso exame de Matemática do Pisa – cuidadosamente calibrado no padrão internacional – permitiu classificar cada aluno amostrado, segundo seu desempenho, em seis níveis de competência: do muito fraco e fraco ao muito bom e excelente, passando pelo razoável e bom. Ao final, com base em milhares de alunos examinados em cada país (cerca de 8 mil brasileiros), a distribuição de seus jovens entre os diferentes níveis pôde ser estimada com precisão. A comparação dos resultados por país os ordena segundo o nível de desenvolvimento matemático de seus jovens concluindo o fundamental. Alguns resultados da pesquisa são espantosos. Na Coréia, China (Hong Kong e Macau) e Japão, um terço das crianças conquista, ao longo do fundamental, um padrão de conhecimento, discernimento e raciocínio matemáticos que as põem na categoria superior – dos níveis muito bom e excelente – relativamente ao padrão internacional de Matemática para o fundamental. Países como Finlândia, Suíça, República Checa e Austrália, entre outros, elevam mais que 20% de suas crianças àquela categoria de elite. No outro extremo da escala estão as crianças que, por falta de talento específico para o tema ou outra circunstância especial, apresentaram desempenho muito fraco. Mesmo na Finlândia, classificada em primeiro lugar pelo critério global, elas são quase 7%.Já no Brasil, 37% dos estudantes foram confinados à categoria inferior – dos níveis muito fraco ao fraco -, e apenas 9% alcançaram a categoria intermediária, dos níveis razoável e bom. Ninguém atingiu a categoria superior! Os restantes 54% não apresentaram desempenho suficiente para se qualificar à categoria inferior, sendo então classificados num nível especial – abaixo do muito fraco – dos analfabetos funcionais; daqueles que de Matemática, durante o fundamental, não aprenderam nada ou quase nada.A ausência completa da categoria superior entre os 8 mil brasileiros amostrados leva à conclusão estatística de que sua taxa de ocorrência no universo de todos os estudantes brasileiros concluindo o fundamental é menor que 0,03%, portanto mais de mil vezes inferior à dos países líderes.É fato inquestionável que nossas gerações de crianças vêm ao mundo com o mesmo perfil de talento, curiosidade e predisposição congênitos para o aprendizado que as de qualquer outro país – traço comum do gênero humano. A nossa ausência na categoria superior, ao final do fundamental, prova algo mais significativo e profundo que o fato já bem conhecido da desconcertante disfunção de nossa escola fundamental. A única interpretação defensável para este resultado é que, mesmo nas melhores escolas, grande parte do programa internacional-padrão de Matemática para o ensino fundamental não é sequer apresentada aos alunos.
De alguma forma, a nossa escola fundamental, pública e privada, não promove o acesso de nossas crianças aos níveis mais elevados de proficiência escolar, ao mesmo tempo em que condena mais da metade delas ao analfabetismo funcional. Aparentemente por uma opção pedagógica tragicamente equivocada, nas escolas fundamentais nossas crianças estão recebendo, do núcleo duro da formação escolar básica – Linguagem e Comunicação, Matemática e Conhecimentos Gerais -, uma dieta acadêmica rala que as está condenando à subnutrição intelectual crônica.Aqui, o livro do prof. Stávale é revelador. Comparando-o com os textos correspondentes atuais, o mesmo se agiganta em abrangência, profundidade e elegância formal. Na minúscula Jaraguá dos anos 40, uma criança atravessou aquele texto no ginásio local, deixando, em cada página, as marcas de seu esforço e de suas conquistas. Mas, ao longo destes últimos 60 anos, nosso ensino básico buscou atalhos, simplificando o ensino, progressivamente abdicando de conteúdo, relevância e profundidade. Por outro lado, uma inspeção dos livros-textos atuais dos países líderes do Pisa demonstra que um aluno finlandês ou australiano estaria muito mais em casa numa sala de aula do ginásio da remota Jaraguá dos anos 40 que nas mais conceituadas escolas paulistanas de hoje.  
Fonte: Draft..blogger.com

Auditório da Escola de Governo foi palco da apresentação do diagnóstico fiscal elaborado pela SEPLAN.

Foto do site do governo do RN


O Relatório da Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças - SEPLAN, apresentado nesta Quarta-Feira (14), mostrou que o Governo encontrou o Estado com dívidas que ultrapassam os R$ 610 milhões. É uma realidade nua e crua, se correr o bicho pega e se ficar o bicho come. O que fazer, então? Eis a questão!
Veja o que sugere o executivo estadual: “Estou recomendando a todos os secretários que tenhamos um governo com austeridade e economia, dentro de todas as nossas pastas, e a palavra de ordem é enxugar gastos”, disse o governador Robinson Faria (PSD).

Para se ter uma ideia, o Demonstrativo da Execução Orçamentária de 2014 mostra que o Executivo empenhou mais de R$ 5,5 bilhões e ainda tem a pagar o montante de R$ 382 milhões desse dinheiro.
A evolução com a despesa com pessoal também foi bastante significativa com um aumento de quase R$ 1 bilhão (R$ 996 milhões) ou um incremento de 37% enquanto que a inflação no mesmo período (quatro anos) foi de 27%.
Folha
Isso significa que a despesa com a folha continua acima do limite prudencial, estipulado em Lei até 46,55% do Orçamento. Desde 2011 até 2014, os gastos com a folha de pagamento têm média superior a 48%.
Num outro quadro demonstrativo do Relatório, os débitos de 2014 deixados por insuficiência financeira revela que o Estado tem débitos com contribuição previdenciária dos funcionários na ordem de R$ 93,5 milhões; com as obrigações constitucionais (como ICMS, Fundeb, etc) o débito é de R$ 50,6 milhões, o duodécimo, também com rombo de R$ 17,9 milhões.
“A situação é preocupante. Mas vamos enfrentar a realidade e consertar. No momento, temos uma despesa maior que a receita, isso é fato”, disse o governador Robinson Faria.
O titular da pasta da Seplan, Gustavo Nogueira, seguindo as recomendações do governador Robinson Faria, elaborou um estudo para ampliar a eficiência dos gastos públicos do Estado e ficou definido que deverão ocorrer reuniões sistemáticas como essa. Nas reuniões, os secretários apresentarão, nos próximos meses, seus planejamentos para o ano que começa. Dentre elas, revisão de contratos, renegociação de dívidas e cobrança da dívida ativa, além de incremento da arrecadação.
“A situação fiscal do Estado é preocupante, mas precisamos pensar num Governo coeso e comprometido. E sabemos que não podemos resolver sozinhos. Precisamos convocar e sensibilizar o Ministério Público, o Tribunal de Contas, o Legislativo e a sociedade civil organizada, dentre outros órgãos”, conclamou Gustavo Nogueira.
Fonte: Site do governo do RN.

Ricardo Lagrega pede prioridade ao Governador Robinson Farias para a saúde no RN.

O secretário da SESAP - RN, Ricardo Lagreca, participou na tarde desta quarta-feira (14) de uma reunião com os demais secretários de Estado e o Governador Robinson Faria. O encontro que ocorreu na Escola de Governo, teve o intuito de detalhar o atual panorama financeiro do estado.
Na reunião foram traçadas metas quanto ao equilíbrio das contas públicas estaduais. Também foi solicitado aos gestores que apresentem os projetos para execução no exercício 2015.
No decorrer do encontro, Ricardo Lagreca pediu a palavra e descreveu os desafios vivenciados pelo SUS no RN. O secretário da Sesap pediu união entre os gestores de todas as pastas para retomar o equilíbrio financeiro do RN.
O gestor da Saúde Pública destacou a importância do não contingenciamento de recursos na pasta e alertou sobre a importância da Sesap ter um tratamento diferenciado do Governo.
"O Estado está vivendo um momento delicado e a origem deste problema vem de diferentes áreas. Estamos empenhados na manutenção de convênios e serviços essenciais da Saúde. Para isso, já estamos negociando com os prestadores e fornecedores da pasta. A Sesap precisa ter um olhar diferenciado da gestão, vamos trabalhar para que a Saúde seja realmente uma prioridade do Governo!", encerrou o Secretário.

Fonte: Site da SESAP/RN.


quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

529 mil alunos tiraram zero na prova de redação no ENEM.

Candidato deve inserir CPF e senha e ver as notas nas provas do Enem (Foto: Reprodução/Inep)

Credito da imagem G1


O Ministério da Educação divulgou a nata do ENEM 2014 e um número chama a atenção: 529 mil pessoas tiraram zero na prova de redação e apenas 250 mil obtiveram a nota máxima. Os candidatos podem consultar nota individualmente pela internet e as inscrições para o SISU - Sistema de Seleção Unificada começa na próxima Segunda-Feira, dia 19/01/15. 
O exame foi realizado nos dias 8 e 9 de 2014 e 6.193.565 estudantes fizeram as provas. Segundo o MEC a média nas provas de matemática e redação caíram de 7,3 e 9,7 respectivamente, em relação ao ENEM anterior. Maiores informações acessar o site: enem.inep.gov.br e para as inscrições o site do SISU sistemasenem2.inep.gov.br/resultadosenem

Fonte: G1.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Reflexão do Dia - Cuidar.

Diz uma antiga fábula que a essência do ser humano reside no cuidado. O cuidado é mais fundamental do que a razão e a vontade. "Tudo que existe e vive precisa ser cuidado para continuar a existir e a viver: uma planta, um animal, uma criança, um idoso, o planeta Terra". 
Leonardo Boff no livro  Saber Cuidar (E Ética do Humano - Compaixão pela Terra) Editora Vozes 12ª Edição, expõe de uma forma e com uma visão primordial o tema cuidado. "A sociedade contemporânea, chamada socieade do conhecimento e da comunicação, está criando, contraditoriamente, cada vez mais incomunicação e solidão entre as pessoas. E o autor diz que, a internet pode connectar-nos a milhões de pessoas sem precisarmos encontrar alguém. Pode-se comprar, pagar contas, trabalgar, pedir comida, assistir a um filme sem falar com ninguém. Tudo vem a nossa casa via on line", página 11.
Mas o que tem isso de ruim, se todos os seres humanos pelo mundo a fora vive 24 horas conectados nas redes sociais como whatsap e Facebook? "A relação com a realidade concreta, com seus cheiros, cores, frios, calores, pesos, resistências e contradições é medida pela imagem virtual que é somente imagem...o mundo virtual criou um novo habitat para o humano, caracterizado e pelo encapsulamento sobre si mesmo e pela falta do toque, do tato e do contato humano. Pense nisso!!! Valendo a dica da leitura do livro Saber Cuidar de Leonardo Boff.


Governo estimula inclusão social e participação das pessoas com deficiência

Com o objetivo de promover a ampliação de oportunidades e a equiparações de direitos para essa população, o Governo Federal tem estimulado a capacitação profissional e investido na promoção do direito à locomoção das pessoas com deficiência, através do Programa Viver sem Limite.
Só de 2011 para cá, foram mais de 15 mil matrículas em cursos do Pronatec voltadas para o público.
Na semana passada, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), uma versão do programa de qualificação técnica do Governo Federal voltada especificamente para as pessoas com deficiência: o Pronatec Viver sem Limite, que pretende inserir socialmente este público.
Como parte dessa política inclusiva, a Presidência da República também lançou o Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência dentro das suas dependências com o objetivo de garantir inserção, plena participação e exercício dos direitos humanos aos seus servidores e visitantes.
É o que destaca a assessora especial da Secretaria Geral da Presidência, Laís Carvalho de Figueiredo Lopes.
Segundo Laís, conviver com colegas com deficiência é presenciar um exercício contínuo da superação de limites.
De acordo com a assessora, a ideia de criar um programa de inclusão de pessoas com deficiência na Presidência da República é estimulada pela necessidade de valorização das pessoas com deficiência como protagonistas da sua própria história.
"A gente pretende que esse processo se fortaleça e que nos próximos anos a gente tenha cada vez mais pessoas com deficiência trabalhando nas diversas funções, trazendo sua competência para o ambiente profissional e transformando a sociedade num ambiente realmente mais inclusivo”, destaca Laís Lopes.

Notícia justa! Lais Souza receberá pensão especial e vitalícia.

Em cerimônia em dezembro passado, Lais entrega troféu de "atleta da torcida" à Flavia Saraiva
Após quase um ano de seu acidente no treino de esqui aéreo, no dia 27 de janeiro de 2014, a atleta olímpica Lais da Silva Souza tem uma boa notícia para comemorar. É que foi sancionada e publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (13) a concessão da sua pensão especial, mensal e vitalícia.
O valor do benefício mensal equivale a R$ 4.390,24, limite máximo para esse tipo de auxílio, segundo o Regime Geral de Previdência Social.
Lais ficou tetraplégica ao sofrer acidente na cidade norte-americana de Salt Lake City. Ela fraturou a terceira vértebra, com lesão medular definitiva. Houve comprometimento das funções motora, sensitiva e autonômica. Assim, a atleta perdeu movimentos, sensibilidade e controle de todos os órgãos abaixo do pescoço.
Fonte: Portal Brasil.

Caraúbas vive a festa do seu padroeiro São Sebastião 2015.

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De 10 a 20 de Janeiro Caraúbas - RN, no oeste do Rio Grande do Norte, se mobiliza para o maior evento religioso da igreja católica que a cidade celebra. Todos os anos aumenta o número de visitantes que chegam para celebrar a festa de seu padroeiro, onde são realizadas manifestações religiosa, cultural e social  para marcar o evento que é esperado diariamente pelos fies do Mártir São Sebastião.

Todos os dias os fies contam com:

- 05:h00 - Alvorada.
- 12h00 - Salva.
- 15h00 - Reunião dos noiteiros da cada noite.
- 19h00 - Novena.

Além da programação religiosa, através da qual os caraubenses expressa a sua fé no glorioso Mártir São Sebastião, temos a programação cultural e social com shows artisticos e cultural, apresentando os diversos tipos de rítimos através da musica, dança e outras expressões culturais que encantam os olhos dos que passam pelo espaço em frente ao Santuário do Sagrado Coração de Jesus, onde a festa esta sendo realizada, em decorrência da reforma da Matriz de São Sebastião! Sejam todos bem vindos!