segunda-feira, 8 de abril de 2019

É possível ter qualidade de vida em tratamento de câncer?

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foto da web

Hoje, 08 de Abril é o dia mundial de combate a câncer e o Vida com Harmonia pesquisou informações e expõe o tema como forma de contribuir e incentivar as pessoas para cuidar da saúde.
Mesmo com o avanço da medicina e a utilização de novas tecnologias no tratamento do câncer, a descoberta da doença pode causar não só mudanças físicas como também psicológicas, já que a maior parte das pessoas encara o tratamento de forma negativa.
A boa notícia é que a oncologia evoluiu e disponibiliza tratamentos diferentes e personalizados para cada paciente, aumentando as chances de cura e melhorando a qualidade de vida.

O especialista do Vale do Paraíba em Oncologia Ortopédica, Dr. Marco Mercadante, conta que apesar da reação de cada pessoa ser diferente, a maior parte delas recebe a notícia com a sensação de negação, ou seja, contesta o diagnóstico e sai do consultório sem aceitar o fato, demorando em média uma semana para reagendar a consulta e começar o tratamento. “É preciso que o médico explique tudo direitinho e detalhadamente para o paciente e família, mas ainda assim percebo uma grande negação. É importante confortar o paciente. Esse tempo de uma semana é necessário para aceitar a ideia, ouvir uma segunda opinião e procurar informações a respeito do diagnóstico”, afirma.

A tecnologia permite que antes de determinar qualquer mudança no estilo de vida, se entenda que há uma grande diferença entre o tratamento quimioterápico conduzido hoje e o que se fazia há vinte anos. Atualmente, existem diversos recursos para evitar a grande maioria dos efeitos colaterais da quimioterapia, podendo tornar a toxicidade aceitável para o paciente. Além disso, o desenvolvimento de recursos como tomografia, ressonância magnética e a combinação de duas técnicas de geração de imagens avançadas (o PET-CT) possibilitam identificar a localização e a extensão do câncer e, assim, planejar a terapia focando apenas o tumor, protegendo os órgãos e tecidos próximos.

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Uma pesquisa Compreendendo a Sobrevivência ao Câncer na América Latina mostra que: Os casos do Brasil foi desenvolvida ao longo dos anos de 2014 e 2015, com 47 indivíduos do Rio de Janeiro e Fortaleza que foram diagnosticados com câncer de próstata, de mama, do colo do útero ou leucemia linfoblástica aguda (LLA). 
O estudo analisou o pós-tratamento dos sobreviventes para garantir mais qualidade de vida a eles. Um dos principais aspectos identificados foi a reavaliação que os pacientes fizeram sobre seus estilos de vida. Muitos deles deixaram de fumar e adotaram dietas mais saudáveis. Também foi percebida grande demanda de suporte emocional por parte dos sobreviventes e, principalmente, das famílias e cuidadores, que não contam com atendimento psicológico. 
Depressão, problemas financeiros, dificuldade de reinserção no mercado de trabalho e o medo da recorrência da doença são apenas algumas das questões identificadas pelo estudo, que é um dos primeiros do país com enfoque, não no diagnóstico ou tratamento, mas na forma como os sobreviventes passaram a lidar com as consequências da doença.
De acordo com o Inca, entender as necessidades dos sobreviventes é essencial, já que o número de pessoas que vencem a doença tem aumentado significantemente. Para 2019, o instituto estima 68.220 novos casos de câncer de próstata, 59.700 de mama, 16.370 de colo de útero e 10.800 de leucemias.
Fonte: INCA, aquariuslife.com.br;