
O Ministério da Saúde começou a enviar para a casa de pacientes que ficaram  internados uma carta que vai avaliar a qualidade do atendimento do SUS.
O empresário Pedro Viana Freitas se machucou em um acidente de moto e ficou  15 dias no hospital. Foi um dos primeiros a receber a carta hoje de manhã, em  Curitiba. “É uma questão de cidadania. Você tem que responder para que as coisas  melhorem. Não adianta só reclamar”.
São cinco perguntas sobre: instalações hospitalares, médicos, enfermeiros, a  maneira como o paciente foi tratado e se ele indicaria o hospital para um amigo  ou familiar. O formulário dá cinco opções de respostas: de muito bom a muito  ruim.
Além do questionário, a carta traz as datas de entrada e de alta, o motivo e  o custo da internação para o paciente conferir se está tudo certo.
As partir da opinião de cada paciente, o Ministério da Saúde diz que vai ser  possível saber se os recursos enviados para os hospitais estão sendo utilizados  de maneira correta e garante que vai tomar providências se descobrir  irregularidades.
“De seis em seis meses, nós teremos relatórios de avaliação. Isso vai servir  para o Ministério da Saúde poder, inclusive, incentivar aqueles hospitais que  tratam bem as pessoas, que tem qualidade de atendimento, e poder fazer ações em  hospitais que tenham baixa qualidade de atendimento”, afirma Alexandre Padilha,  ministro da Saúde.
Por mês, o SUS interna um milhão de pessoas. Quem consegue uma vaga, como a  dona de casa Aurora Mora, fica aliviado. “Tem muita fila por aí. Só vê filas e  filas, mas no caso da minha mãe eu só tenho a agradecer”.
Quem ainda está na fila, para dar o primeiro passo na marcação de uma  consulta, diz que não pouparia criticas se fosse responder a carta. “Não tem nem  como eu te falar. Porque só pela carta eu ia responder mesmo”, reclama a  paciente.
 
 
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