A ONU pede ao mundo para que faça um esforço coordenado a fim de combater a fome. Essa data foi instituída pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e se celebra em mais de 150 países.
Segundo o Banco Mundial, a alta nos preços levou 70 milhões de pessoas à pobreza somente desde o ano passado. A situação é mais grave nos países em desenvolvimento. Atualmente, cerca de 1 bilhão de pessoas passa fome em todo o mundo.
Este ano, o tema do Dia Mundial da Alimentação é "Preços dos Alimentos: da crise à estabilidade".
Segundo a FAO, é preciso ter mais coordenação de política, no âmbito internacional, para reduzir a volatilidade dos mercados.
Eis o que nos dizem as estatísticas: - Há 800 milhões de pessoas desnutridas no mundo. - 11 mil crianças morrem de fome a cada dia. - Um terço das crianças dos países em desenvolvimento apresentam atraso no crescimento físico e intelectual. - 1,3 bilhão de pessoas no mundo não dispõe de água potável. - 40% das mulheres dos países em desenvolvimento são anêmicas e encontram-se abaixo do peso. - Uma pessoa a cada sete padece fome no mundo. |
Em 1974, durante a Conferência Mundial sobre Alimentação, as Nações Unidas estabeleceram que “todo homem, mulher, criança, tem o direito inalienável de ser livre da fome e da desnutrição...”. Portanto, a comunidade internacional deveria ter como maior objetivo a segurança alimentar, isto é, “o acesso, sempre, por parte de todos, a alimento suficiente para uma vida sadia e ativa”.
E isso quer dizer:
- Acesso ao alimento: é condição necessária, mas ainda não suficiente;
- Sempre: e não só em certos momentos;
- Por parte de todos: não bastam que os dados estatísticos sejam satisfatórios. É necessário que todos possam ter essa segurança de acesso aos alimentos;
- Alimento para uma vida sadia e ativa: é importante que o alimento seja suficiente tanto do ponto de vista qualitativo como quantitativo.
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