domingo, 29 de maio de 2011

Luta pela Saúde da Mulher é tema de audiência

Na próxima quinta-feira, 02 de junho, a Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte promove uma audiência pública, a partir das 09h30, para discutir o tema “Rede de Atenção Perinatal no Estado e a realidade materno-infantil”.

A discussão acontece numa época de luta pela saúde da mulher, quando o dia 28 de maio é marcado por duas datas importantes: o dia nacional de redução da mortalidade infantil e o dia internacional de luta pela saúde da mulher. As datas foram instituídas pelo Ministério da Saúde desde o final da década de 80.
No Rio Grande do Norte, desde o ano de 2010 até agora, foram registrados 844 casos de óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos), sendo 16 de morte materna declarada.
De acordo com Maria do Carmo Lopes de Melo, presidente do Comitê Estadual de Mortalidade Materna e Neonatal, as principais causas de morte são hemorragia, hipertensão, infecção e abortamento. “Os dados que temos são provisórios, pois ainda existem 137 óbitos em mulheres de causas presumíveis que ainda não foram esclarecidos se são morte materna ou não”, informou Maria do Carmo.
No estado o Plano de Redução da Mortalidade Materna e Neonatal está em execução desde 2010, com o apoio, assessoria e monitoramento dos municípios. Atualmente os principais desafios enfrentados são evitar a peregrinação das mulheres na hora do parto, garantir o direito à acompanhante (previsto em lei), equipar as maternidades e ampliar os leitos de UTI neonatal, com um acolhimento responsável às pacientes.
MULHER E BEM ESTAR, SAÚDE EM PRIMEIRO LUGAR!

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