sábado, 30 de julho de 2016

Semana Mundial da Amamentação 2016 - Presente Saudável, Futuro Sustentável!

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Você se importa com as pessoas, o planeta, a prosperidade e a paz? Junte-se a muitos que acreditam no desenvolvimento sustentável – pessoas que atualmente vivem de uma forma que não prejudicam as gerações futuras. Este ano a Semana Mundial da Amamentação irá concentrar nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que os governos ao redor do mundo se comprometeram a alcançar até 2013!
A Semana Mundial da Amamentação é importante por ser uma estratégia de mobilização social que contribui para conscientizar a população e profissionais de saúde sobre a importância do aleitamento materno para a saúde da mãe e do bebê, e os benefícios que traz para a sociedade e o País. A SMAM também contribui significativamente para o aumento dos índices de amamentação e para a redução das taxas de mortalidade infantil, com a consequente melhora da saúde da população infantil e materna.
“A Semana Mundial de Aleitamento Materno 2016 (SMAM 2016) traz um tema amplo e que vem ao encontro de uma situação atual do mundo: o desenvolvimento sustentável. O tema exige uma reflexão que ultrapassa os limites da questão ecológica da amamentação.Amamentar é reduzir morbidades, mortalidade, desigualdades, violência, danos ambientais. Amamentar é promover a vida e a saúde e melhorar sua qualidade, é intensificar as relações sociais, é um resgate cultural da condição humana, é segurança alimentar e nutricional, é reduzir impactos ambientais, é sustentável”.

MAPA ESTATÍSTICO

  • O leite materno é “natural, um alimento renovável seguro para o meio ambiente, que é produzido e entregue ao consumidor sem poluição, embalagem, ou residuos”. 
  • A produção e o uso de leite artificial gera emissões de gases de efeito de estufa (GEE) que acelera o aquecimento global e também produzem poluição e emissão tóxica do lixo eliminado. Embora ainda não quantificado os gastos, existem os custos para o meio ambiente associados a bebês não amamentados. 
  • 720.450 toneladas de leite em pó vendidos anualmente em 6 países asiáticos gerou quase 2,9 milhões de tonelada de gases de efeito de estufa. Isto é o equivalente à cerca de 11.000 milhões de kilometros dirigidos por um veículo de passageiro ou 1,03 milhões de toneladas de resíduos enviados para aterros sanitários.
  •  Estima-se que mais de 4000 litros de água são necessarios para produzir 1 Kg de leite em pó.
  •  Amamentação significa menos emissão de gases de efeito de estufa (GEE), degradação ambiental e poluição.
  •  A amamentação ajuda a transição para uma economia de baixo carbono a partir de uma base de combustíveis fósseis. Nenhuma eletricidade é necessária para produzir o leite materno e não precisa de combustível para o transporte, o que resulta na redução de emissão de dioxido de carbono, o principal gás de efeito de estufa.
   AÇÕES
  • Recomende os seus governantes para incluir melhoras nas práticas do aleitamento materno como estratégia para alcançar os ODS. 
  • Incentive pesquisadores para quantificar o dioxido de carbono que é liberado para a atmosfera, ou seja, quantificar a pegada de carbono devido a formula infantil no seu país. 
  • Use esses dados para recomendar os seus governantes para alocar um orçamento para políticas e programas a fim de aumentar a prática da amamentação, como forma de diminuir a poluição ambiental. Inclua a amamentação em qualquer lista de ações para reduzir a pegada de carbono e água, e inclua a amamentação em publicidades sobre as alterações climáticas. 
Fonte: Portal da Saúde SUS/WABA

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