quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

ALERTA - Conheça os sete riscos de implantar silicone nos seios

Mulher segurando prótese - foto: Getty Images


1- Rejeição da prótese - "A rejeição acontece quando há a formação de uma membrana em volta do silicone - essa capa é formada com a função de tentar expulsar o corpo estranho", afirma o médico. Essa membrana não causa prejuízos à saúde, mas o seio fica mais firme ao toque. E, nos casos mais graves, pode haver deformação, com o seio em forma mais arredondada do que o normal. 
2- Rompimento da prótese - A prótese estoura em aproximadamente 10% dos casos. Caso isso ocorra, a viscosidade típica do silicone impede que ele se espalhe pelo organismo e o gel acaba retido na prótese. O risco de rompimento, de acordo com o cirurgião, aumenta em três situações: durante a própria cirurgia, devido a algum trauma ou durante a realização da mamografia, exame em que é exercida pressão contra a mama. Apesar dos casos de câncer relacionados com as próteses de silicone PIP, no entanto, não existem indícios de que, com ou sem rompimento, há relação entre implantes mamários de boa qualidade e o aparecimento de tumores. "O caso PIP é um problema específico e não deve assustar as outras pacientes", afirma o cirurgião da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.  
3- Abertura da incisão cirúrgica - Em alguns casos, pode ocorrer a abertura da ferida operatória. O cirurgião plástico André Eyler, também da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, associa o problema a três fatores, especialmente: surgimento de infecção, ausência de alimentação balanceada ou subnutrição e tensão exagerada sobre a ferida (provocada por excesso de esforço ou falta de repouso, por exemplo). 
4- Flacidez e estrias - Caso a qualidade da pele na região dos seios esteja comprometida (mamas caídas ou com muitas estrias), pode surgir flacidez após a cirurgia - a pele não sustenta o volume enxertado com a prótese e cede. "Há risco de surgimento de novas estrias, inclusive", afirma o cirurgião André Eyler. "Numa situação como esta, a inserção da prótese no plano submuscular, que retira o peso do implante a ser suportado pela mama, é mais indicada", afirma o especialista.  
5- Alteração da sensibilidade - Antônio explica que a falta ou o excesso de sensibilidade na região da cirurgia pode acontecer. "O procedimento cirúrgico consiste na abertura da pele para colocação da prótese. Nesse momento, pode haver a ruptura de nervos e alteração na sensibilidade. Mas, na maioria dos casos, essa condição tende a regredir e a sensibilidade volta ao normal", afirma o cirurgião plástico Antonio Graziosi.
6- Infecção - Antônio explica que, com a assepsia correta e o uso preventivo de antibióticos, as chances de infecção após a cirurgia são muito pequenas. Em casos mais graves, caracterizados por sinais de infecção locais e globais intensos, como edema, febre, vermelhidão, pode haver necessidade de retirar a prótese. Se isso acontecer, deve ser feito tratamento com antibióticos e, depois que a infecção for curada, a prótese pode ser colocada novamente. 
7- Inchaço e dor - A dor após o implante de silicone é certa, principalmente se a colocação do silicone for submuscular. Este método dói mais por que causa distensão dos músculos. Ele é indicado para mulheres que têm pouco tecido glandular e são muito magras. Também é recomendado em casos de risco de doença da mama, pois facilita o exame de biópsia.
"Como toda cirurgia, a colocação de silicone apresenta riscos. Tomando as precauções necessárias, como a escolha de um bom médico e de uma clínica de confiança, a incidência de todos eles é pequena. Mas não por isso deve ser ignorada", afirma o cirurgião plástico Antonio Graziosi, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Veja os riscos que os especialistas apresentam às pacientes nas consultas pré-cirúrgicas e analise se você tem disposição de enfrentá-los. 


Fonte:www. minhavida.com.br

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