quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dia Mundial de Prevenção da AIDS



Nacional- Os números da epidemia de Aids no Brasil são motivo para comemoração. Segundo dados do Ministério da Saúde, a porcentagem de pessoas portadoras do vírus HIV estacionou em 0,6% da população. Além disso, entre 1997 e 2010, o número de infecções caiu 21%.
A taxa de incidência da doença no Sul foi de 28,8 casos por 100 mil habitantes, muito mais que o Norte, segundo lugar, com 20,6 casos por 100 mil habitantes. E o estado que mais teve casos em 2010 foi o Rio Grande do Sul, com 27,7 casos por 100 mil habitantes. Porto Alegre é a cidade brasileira que se destaca, com 99,8 casos por 100 mil habitantes. A coluna ouviu a avaliação de deputados federais da bancada gaúcha que são médicos.
A queda no número de casos foi insuficiente, o que mostra a necessidade de políticas públicas mais agressivas. A estabilização no número de casos, mas com ressalvas. O fato de ter estabilizado é um sinal positivo, mas insuficiente. O Brasil não pode se conformar apenas com isso, disse. De acordo com Fontana, até agora o número de casos vinha aumentando, o que diminuía era a taxa de aumento. Essa estabilização deve servir de incentivo para o País entrar numa era de diminuição.
Houve acomodação. Agora é necessário ter uma reação forte dos estados e da União para combater o vírus.
Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas - ONU. A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada a partir de 1988.
O preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com HIV/Aids são as maiores barreiras no combate à epidemia, ao adequado apoio, à assistência e ao tratamento da Aids e ao seu diagnóstico. Os estigmas são desencadeados por motivos que incluem a falta de conhecimento, mitos e medos. Ao discutir preconceito e discriminação, o Ministério da Saúde espera aliviar o impacto da Aids no País. O principal objetivo é prevenir, reduzir e eliminar o preconceito e a discriminação associados à Aids. O Brasil já encontrou um modelo de tratamento para a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, que hoje é considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) uma referência para o mundo. Agora nós, brasileiros, precisamos encontrar uma forma de quebrarmos os preconceitos contra a doença e seus portadores e sermos mais solidários do que somos por natureza. Acabar com o preconceito e aumentar a prevenção devem se tornar hábitos diários de nossas vidas.
O que é Aids
Uma deficiência no sistema imunológico, associada com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana HIV – (Human Immunodeficiency Virus), provocando aumento na susceptibilidade a infecções oportunísticas e câncer.


Transmissão:

- o vírus HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal, leite materno;
- relações sexuais homo ou heterossexuais, com penetração vaginal, oral ou anal, sem proteção da camisinha, transmitem a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis e alguns tipos de hepatite;
- compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis;
- transfusão de sangue contaminado;
- instrumentos que cortam ou furam, não esterilizados;
- da mãe infectada para o filho, durante a gravidez, o parto e a amamentação.


Tratamento:

Atualmente a terapia com os chamados “anti-retrovirais” proporciona melhoria da qualidade de vida, redução da ocorrência de infecções oportunísticas, redução da mortalidade e aumento da sobrevida dos pacientes. (Os anti-retrovirais são medicamentos que suprimem agressivamente a replicação do vírus HIV).


Fique sabendo:

A Aids não é transmitida pelo beijo, abraço, toque, compartilhando talheres, utilizando o mesmo banheiro, pela tosse ou espirro, praticando esportes, na piscina, praia e, antes de tudo, não se pega aids dando a mão ao próximo, seja ele ou não soropositivo.

Fontes: 
Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde.

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