Um dia após o prefeito decretar calamidade pública na Saúde de Natal, os servidores do Estado deflagraram greve por tempo indeterminado nesta quinta-feira, 1º de agosto. Com isso, os principais hospitais do Rio Grande do Norte estão com o atendimento prejudicado. Dentre eles, o Hospital Walfredo Grurgel, o maior do Estado, e o Santa Catarina, ambos em Natal, além do Hospital Tarcísio Maia, em Mossoró. Outro setor afetado pela greve é o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência Metropolitano (Samu), que opera apenas com cinco das suas 15 ambulâncias.
Uma das diretoras do Sindicato dos Trabalhadores de Saúde do RN (Sindsaúde-RN), Rosália Fernandes, explicou que a greve foi a saída encontrada pela categoria para chamar a atenção do Governo, já que a pauta de reivindicações apresentada desde o mês de maio não teve nenhum dos pontos atendidos. Segundo ela, as unidades vão funcionar apenas com 30% do quadro obedecendo a lei de greve.
Os servidores buscam a implantação do plano de cargos e salários, que é discutido desde 2006, melhorias nas condições de trabalho e cumprimento de acordo firmado com o Governo em 2012. "Não é uma greve apenas por questões salariais. Lutamos também por melhores condições de trabalho pois em muitas unidades faltam medicamentos, equipamentos, alimentação, material de curativos e leitos. Estamos no limite do cansaço e o Governo não olha para a saúde pública", disse Rosália.
Os servidores buscam a implantação do plano de cargos e salários, que é discutido desde 2006, melhorias nas condições de trabalho e cumprimento de acordo firmado com o Governo em 2012. "Não é uma greve apenas por questões salariais. Lutamos também por melhores condições de trabalho pois em muitas unidades faltam medicamentos, equipamentos, alimentação, material de curativos e leitos. Estamos no limite do cansaço e o Governo não olha para a saúde pública", disse Rosália.
O andamento da greve - Informe-se!
Um calendário de mobilização foi definido pela categoria e nesta sexta-feira (2) uma caminhada saiu pela ruas de Natal com destino a Governadoria. A concentração teve inicío às 9h em frente ao Hospital Walfredo Gurgel, no Tirol. Já no dia 7 de agosto, ainda segundo Rosália “uma vigília está sendo organizada no hospital com 200 velas, para lembrar os 200 óbitos mensais por falta de leitos, atendimento e condições do principal hospital do Estado”, revela.
MANIFESTAÇÕES - Nesta quinta, alguns servidores promoveram uma manifestação com carro de som, faixas e cartazes na Avenida Deodoro da Fonseca em frente ao prédio da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e também no Hospital Santa Catarina, na Zona Norte, devido ao anúncio do fechamento da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade, que é a maior de urgência e emergência da região.
A realidade não é desconhecida pela polulação, que clama por saúde de qualidade, com toda razão. Mas para que possamos ter esse tao importante direito com pelno acesso, é necessário que a população também entre na luta por conquistas que serão para o benefício de todos. Tenhamos o controle social dos serviços de saúde em nossas mãos, é dever de todos nós! (Maria Sônia, assistente social do HRAPS Caraúbas RN).
Fonte: Sindsaudern
Nenhum comentário:
Postar um comentário