Uma ação em defesa das crianças e adolescentes do Brasil
Como
podemos fazer para o 18 de Maio ser maior que um dia, maior que um mês? Como
podemos além da data, destacar as graves violações de direitos de crianças e
adolescentes e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos
direitos sexuais de crianças e adolescentes? É preciso garantir a toda criança
e adolescente o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade de forma segura e
protegida, livres do abuso e da exploração sexual. E nós estamos dispostos a
debater e conversar sobre isso. Esperamos que você também esteja!
O Dia 18 de Maio, é uma conquista que demarca a luta pelos
Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no território brasileiro e que já
alcançou nesses 18 anos muitos municípios do nosso país.
Esse dia foi escolhido
porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro
chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Esse era o nome de
uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos
humanos violados, foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média
alta daquela cidade. O crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está
impune.
A proposta do “18 de maio” é destacar a data para mobilizar,
sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em
defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes. É preciso garantir a
toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade de
forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual.
A violência
sexual praticada contra a criança e o adolescente envolve vários fatores de
risco e vulnerabilidade quando se considera as relações de gênero, de
raça/etnia, de orientação sexual, de classe social, de geração e de condições
econômicas. Nessa violação, são estabelecidas relações diversas de poder, nas
quais tanto pessoas e/ou redes utilizam crianças e adolescentes para
satisfazerem seus desejos e fantasias sexuais e/ou obterem vantagens
financeiras e lucros.
Nesse contexto, a criança ou adolescente não é
considerada sujeito de direitos, mas um ser despossuído de humanidade e de
proteção. A violência sexual contra meninos e meninas ocorre tanto por meio do
abuso sexual intrafamiliar ou interpessoal como na exploração sexual. Crianças
e adolescentes vítimas de violência sexual, por estarem vulneráveis, podem se
tornar mercadorias e assim serem utilizadas nas diversas formas de exploração
sexual como: tráfico, pornografia, prostituição e exploração sexual no turismo.
Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes é crime! Denuncie. Disque 100.
Fonte:www.facabonito.org.br
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