A artista plástica Tomie Ohtake morreu às 12h45 desta quinta-feira (12), em São Paulo, aos 101 anos. . Tomie estava internada desde 2 de fevereiro no Hospital Sírio-Libanês, na região central da cidade, para tratamento de uma leve pneumonia. Ela reagia bem ao tratamento e estava prestes a ter alta médica, mas na manhã de terça-feira (10) engasgou com o café da manhã, teve uma broncoaspiração seguida de parada cardíaca e foi internada na UTI do hospital.
Japonesa que se tornou brasileira com o tempo, ela foi uma das figuras mais importantes das artes plásticas no Brasil. Começou a pintar tarde, aos 39 anos, e ficou conhecida do grande público com as grandes esculturas que mudaram a paisagem urbana de São Paulo. Fez mais de 50 exposições individuais e participou de mais de 80 coletivas. Teve uma carreira produtiva, reconhecida e longa.
"O trabalho faz bem sempre", afirmou em entrevista ao Bom dia Brasil, da TV Globo, sobre as obras que planejava perto do seu aniversário de 100 anos, em 2013.
Japonesa que se tornou brasileira com o tempo, ela foi uma das figuras mais importantes das artes plásticas no Brasil. Começou a pintar tarde, aos 39 anos, e ficou conhecida do grande público com as grandes esculturas que mudaram a paisagem urbana de São Paulo. Fez mais de 50 exposições individuais e participou de mais de 80 coletivas. Teve uma carreira produtiva, reconhecida e longa.
"O trabalho faz bem sempre", afirmou em entrevista ao Bom dia Brasil, da TV Globo, sobre as obras que planejava perto do seu aniversário de 100 anos, em 2013.
Escultura de Tomie Ohtake, inaugurada em 1988 em concreto armado na Avenida 23 de Maio em São Paulo, ganhou novas cores nesta terça (30). (Foto: J. F. Diorio/ESTADÃO CONTEÚDO)
Em 2000 foi criado o Instituto Tomie Ohtake, com sede em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. O objetivo é apresentar e discutir a história e as tendências das artes no Brasil – não apenas a obra de Ohtake. Mas ela não se fechou no instituto. Uma escultura de 15 toneladas e 12 metros de altura, inaugurada em 2013 em Santo André (SP), pela artista já centenária, é só mais um dos exemplos do inconfundível e incansável trabalho de Tomie Ohtake.
Em 1969, junto com outros artistas, ela se recusou a participar da 10º Bienal Internacional de São Paulo, em protesto contra a Ditadura Militar. Em 1974 recebeu o prêmio de melhor pintora do ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte – voltou a ganhar o mesmo título em 1979, entre outras dezenas de prêmios antes e depois.
Fonte: G1.
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